segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Feliz Ano-Novoooooooooo!!!

Começando 2009 aqui no blog!!! E, como não podia faltar, o primeiro post só poderia ser sobre nossa viagem pela Itália. É, conseguimos ir no dia 24 mesmo, só que lógico que teria que ser sofrido, como no dia anterior. O vôo de Eindhoven para Milão atrasou e ficamos nervosos por perder a conexão para Roma. Mas lógico como o vôo era Ryanair, o outro acabou atrasando também, só que umas 5 horas. Ou seja, chegamos no nosso destino apenas na noite de Natal.

Mas o sofrimento não acabou por ai. O nosso hotel era pertinho da estação de trem Termini, ou seja, o bairro mais barra-pesada de Roma. E o hotel era uma porcaria, nem tábua no vaso tinha. Mas também, de todos os hotéis e Bed n Breakfast que havíamos reservado, o de Roma era o mais barato. Nossa céia foi num restaurante simples, e que ainda tentou nos cobrar uma cerveja a mais.

No dia seguinte fomos visitar o Vaticano, sem darmos conta que era dia de Natal, 25 de dezembro. Saímos do metrô junto com uma multidão, que imaginamos serem turistas também, e fomos com a massa em direção ao Vaticano. Para surpresa nossa, ao chegarmos lá nos deparamos com sua santidade, o Papa, dando o seu tradicional discurso de Natal!!! Muito legal, nós vimos o Papa ao vivo!!! Lógico que só dava pra ver ele pelo telão, pois da distância em que estavamos só dava pra ver o chapeuzinho branco dele, mas mesmo assim tá valendo. E no meio da multidão várias bandeiras de diferentes países. Lógico que tava cheio de brasileiro lá. Nosso único azar foi não poder entrar no museu do Vaticano, pois nos dias 25 e 26 o museu estava fechado. Mas deu pra ir pelo menos na Basílica, que é a mais impressionante de todas. Simplesmente gigante!!!

Roma é uma aula de história, com todas aquelas ruínas por todo lado. É tanta ruína que algumas chegam a ser ignoradas, pois não tem a fama do coliseu, por exemplo.

Depois de Roma fomos para Veneza, que, na opinião da Lu e minha, foi a melhor cidade que visitamos na Itália. É uma cidade muito única. Não passa carro por ela. Os carros ficam todos estacionados no continente, e só é possível ir à pé para a cidade, ou então pegar um vaporetto, que é um barco que faz a função do ônibus. E Veneza é muito pequena também, então fica muito agradável caminhar por ela. E por não ter muitos pontos turísticos não fica aquela correria pra lá e pra cá contra o tempo. Dá pra curtir a cidade, ver as vitrines, sentar e tomar um café descansado, coisas assim. O hotel era maravilhoso, o melhor de toda a viagem e não era o mais caro. Recomendamos Venza para todos.

Depois de Veneza veio Verona, uma cidadezinha de interior, onde segundo Shakespeare aconteceu a história de Romeu e Julieta. Tem até a casa da Julieta, que virou um museu. Mas a verdade é que até no museu da Julieta está informado que não se sabe se a história realmente existiu ou não, ou seja, a casa da Julieta é apenas no endereço citado por Shakespeare como sendo a casa dela, mas sem nenhuma prova de que realmente foi ali. O mais engraçado é a casa do Romeu... Segundo Shakespeare, fica num determinado endereço onde hoje é a casa particular de uma família. Mas os turistas, por acreditar que ali é a casa do Romeu, batem na casa da família querendo visitá-la, e são recebidas por um senhor que deve estar de saco cheio da turistada e de dizer que ali não é a casa do Romeu, que aquilo não passa de uma lenda. Nós sabemos disto pois no mesmo Bed n Breakfast que ficamos tinha duas brasileiras que nos contaram que bateram na porta do senhor... hehehehe.

Resumindo, Verona é uma cidade pequena, e não é preciso mais que um dia para conhecê-la toda.

Depois de Verona veio Florença, importante cidade do Renascentismo italiano. E foi lá onde passamos a virada de ano, em plena Piazza della Signoria.

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Nesta Piazza havia uma orquestra tocando, e o povo todo reunido para a virada. Só que lá pelas tantas quase não se ouvia a orquestra tamanho era o barulho dos fogos. Mas não pensem que os fogos era organizados e seguros. Abria-se uma roda no meio da multidão, onde então todos jogavam os seus rojões. Uma confusão, pois sempre havia o medo de levar um rojão na fuça. E lá pelas tantas um maluco resolveu jogar espumante na multidão, que gerou uma correria suficiente para nos assustarmos. Resumindo, uma confusão.

Vimos as Galerias degli Ufizzi e Academia, com a estátua de David de Michelangelo, pinturas de Da Vinci, Boticelli, e mais um monte de gente. Só que estavamos muito cansados, e com pouco tempo, então nossa visita as galerias foi um pouco corrida. E também porque na Itália é tanta pintura de Madonna com Bambino que acaba sendo massante visitar as galerias.

Por último foi Pisa, daonde partiria nosso vôo de volta. Chegamos no fim da tarde lá, e nosso vôo seria as 06:00 da manhã do dia seguinte, entào só tivemos meio-dia lá. O que foi suficiente para ver a cidade, pois a única coisa que tem lá é a torre de Pisa. Mas nossa janta foi muito legal lá. A moça que nos recepcionou no Bed n Breakfast era uma figura, falava um inglês horroroso mas era uma típica italiana. E ela nos recomendou este restaurante, que não era um restaurante turístico, e sim um restaurante para a população local. A comida foi maravilhosa, típica da Toscana, e o atendimento foi excelente. Muito bom.

E na volta mais problemas. Nosso vôo não atrasou, mas em compensação tivemos um grande susto. Momentos depois da decolagem, ainda quando o avião estava bem inclinado para subirmos, enfrentamos um turbulência violentíssima, e além disto o piloto fez uma curva, o que contribui muito mas a instabilidade do avião. O vôo inteiro se apavorou. Nunca fiquei com tanto medo em um avião. Muito apavorante. Além disto, ao chegarmos em Eindhoven nos deparamos mais uma vez com o aeroporto coberto de neblina. Resultado: acabamos pousando em Weeze, na Alemanha. E como nosso vôo não foi o único a ser transferido para lá, na hora de pegar o ônibus para Eindhoven foi um sufoco, pois a multidão era imensa. A Ryanair enviou vários ônibus para fazer o translado entre os aeroportos, mas era tanta gente, tanta gente, que tivemos de deixar a educação de lado e partir para o empurra-empurra mesmo. A viagem de ônibus durou um pouco mais de duas horas até Eindhoven, e depois ainda tivemos que pegar outro ônibus, também lotado, do aeroporto até a estação de trem, onde tivemos de enfrentar mais uma hora de viagem de trem de Eindhoven até Maastricht. No fim, estávamos morto.

Isto foi só um resumo da viagem, muito mais coisas aconteceram. Mas não dá pra descrever tudo por blog, senão isto não seria um blog e sim um livro.

Como todos devem saber, a Europa toda esta coberta de neve. Por exemplo, hoje fez -14 graus aqui. Ta tudo congelado!!!


No próximo post, fotos da viagem.