Antes de mais nada muito obrigado pelos parabéns deixados no blog pelo meu aniversário, que pra quem não sabe foi no dia 13 de novembro. Valeu!! Pra aqueles que deixaram passar em branco, não dá nada, pois como meu amigo Guerra sabe, eu nunca sei o aniversário de ninguém. Por isto que ele sempre me liga pra me avisar quando tem algum naquele dia. Obrigadão, Guerra, meu secretário de aniversários.
Estava devendo o post da viagem à Munique, pois na minha última aparição no blog só havia comentado sobre as fantásticas Autobahn. Bom, saímos de Frankfurt na sexta pela manhã e chegamos lá pelo meio da tarde. O tempo tava muito nublado e um pouco frio, muito típico do outono europeu. Fomos direto pro albergue, pois lógico que o "sr. Organização" aqui não havia feito reserva, então corríamos o risco de ficar sem teto em Munique, ou então ter que abrir a carteira e pagar mais por um lugar pra dormir. Para minha sorte o albergue era gigante, e havia quarto para três vazio. Ufaaa! O albergue parecia um hospital desativado... na verdade acho que era mesmo, pois senão seria muita coincidência. Até demais, pois até elevadores de serviço desativados tinham lá.
Na sexta mesmo demos uma voltinha pela cidade, passando pelo centro, pelo mercado público da cidade e acabamos indo jantar no restaurante da Paulaner, famosa marca de cerveja de Munique. Por fim acabamos voltando pro albergue pois eu estava morto.
No dia seguinte fomos para Füssen, tentar ver se achavamos o castelo de Neuschwanstein, que pra quem não sabe foi o castelo que Walt Disney se inspirou para fazer o castelo da Cinderela no parque. Pelo que os catálogos nos diziam o castelo ficava no pé dos alpes, logo seria ao extremo sudeste da Alemanha. Coloquei a cidade Füssen no GPS e ele calculou uns 130 km de Munique até os castelos, então valeria a pena fugir um pouco de Munique para vê-lo. Após cerca de uma hora de viagem surge de repente ao fundo da paisagem uma enorme montanha. De repente mesmo, pois me lembro de estar dirigindo e conversando com a Lu quando, após uma curva, surge aquele paredão no fundo. Muito impressionante, pois o terreno da região não é muito acidentado, e não há um crescimento gradual do terreno, os alpes simplesmente crescem do meio do nada.
Ao chegarmos em Füssen fomos direto ao Centro de Informações turísticas perguntar aonde era o castelo, e a moça respondeu simpaticamente, porém como se fosse a 53a vez, que era só pegar duas ruas pra frente a direita e seguir reto toda vida. E pra nossa surpresa e pra provar nossa total desinformação, ao chegarmos lá nos deparamos não com um castelo, mas sim com dois. O que mais tarde aprendi é que há um menor, chamado Hohenschwangau onde residia o rei Ludwig I e onde cresceu o príncipe Ludwig II, dono do segundo castelo. Tudo muito bonito, muito legal, muito medieval. Pena que não dá pra tirar fotos de dentro do castelo. Mas de fora pode, então abaixo confiram algumas fotos.
À noite havia um show na boate do albergue, baratinho, com cerveja baratinha e música boa. Era uma banda de alemães fazendo cover de bandas de Rythm and Blues americanas. A banda era boa, com bastante metais (dois sax, um trumpete e um trombone), 3 vocalistas que se revezavam como lead singer, um tecladista que tocava muito bem (o melhor da banda) e o trio de sempre, guitarra, bateria e baixo. E o mais engraçado do show foi que no primeiro tempo, ou seja, antes do intervalo usual que as bandas sempre fazem, tava toda alemoada louca pra requebrar com a banda, mas todos se segurando ao máximo para não soltar a franga na frente dos outros. Só duas tiazonas meio piriguetis que se soltaram, mas não foi o suficiente pra vir a casa toda junto. Mas depois do intervalo apareceu um grupinho maior que resolveu dançar e pronto, toda alemoada soltou o quadril e o lugar veio abaixo. Não preciso nem dizer que o segundo tempo foi melhor que o primeiro, e ver a alemoada requebrando é muito engraçado. Até me lembrou das festinhas no Brasil, onde todos dançam e cantam com a banda. Tava fazendo falta uma festinha assim aqui.
No domingo acordamos cedo e fomos conhecer Munique melhor. Vimos a famos antiga prefeitura, pena que perdemos os bonequinhos dançando na torre. Na verdade chegamos no finalzinho, quando deu pra ver só uma das voltas dos bonequinhos e acabou. Que pena. Bom, Munique é muito bonita, e posso dizer até que é uma das mais bonitas que conheci na Alemanha.
E vamos torcer pra Gudy tirar uma boa nota no seu TCC. Estamos todos torcendo por ti.
As Maria-Gasolinas e o carro alugado.
O centro de Munique.
Lu e Bia experimentando uma Rostbratwurst.
No restaurante da Paulaner.
Trabalhando de frentista.
Lu e eu com o castelo de Neuschwanstein ao fundo.
Bia e o castelo de Hohenschwangau ao fundo.
A paisagem do pé dos alpes. Lembra muito gramado.
Castelo de Neuschwanstein ao fundo.
Alpes ao fundo.
Entrada do castelo de Neuschwanstein.
Dentro do pátio do castelo.
O castelo ao escurecer.
Bia e Lu na festinha do albergue.
Nós na festinha.
A banda.
Antiga prefeitura.
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Estádio Olímpico (de Munique, não do tricolor).
Allianz Arena, estádio onde o Bayern joga. Muito bonito.
