quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Na última quinta-feira a Lu veio aqui pra Frankfurt me visitar, trazendo à tira-colo a Tia Bia. Pra quem não conhece a Bia, foi ela que "me apresentou" pra Lu. Pois bem, na quinta mostrei um pouco de Frankfurt pra elas e na sexta pela manhã alugamos um carro e fomos conhecer Munique, capital da Baviera.

Na verdade neste post não vou comentar muito sobre a viagem. Por enquanto não, pois quero postar os comentários juntos com as fotos, mas no momento não tenho nenhuma pois todas foram tiradas com a máquina da Bia. Quero comentar mais sobre as Autobahn alemãs.

Sim, eu dirigi numa Autobahn!!!! É incrível ver como elas funcionam direito aqui e como o pessoal respeita o seu funcionamento. Existe apenas limite de velocidade perto de entradas e saídas da estrada ou em pontos perigosos da estrada. Mas no resto, é realmente sem limite mesmo. Ou seja, o negócio é sentar o pau no carro mesmo. Viajamos numa média de 140 km/h, atingindo em alguns pontos 160 ou até mais! Eu sei que parece perigoso, mas é muito seguro. É tão seguro que a Lu, que tem medo de correr de carro, ficou tranquila na viagem.

A estrada geralmente tem 3 ou 2 pistas, como se fosse a Freeway que liga Porto Alegre ao litoral. Na faixa mais da direita trafegam caminhões, ônibus e quem não quiser correr. Na pista do meio andam aqueles que dirigem em uma média velocidade, geralmente entre 140 e 160 km/h, ou seja, andam carros mais comuns, que não possuem um motor tão avantajado e então não aguentam dar pau o tempo todo. E na pista da esquerda é onde acontece o desfile. Sim, desfile, pois carros normais não conseguem andar na velocidade em que os carros desta pista andam, então vira um desfile de Porsches, Ferraris, BMWs, Mercedes, Corvetti, e por ai vai. Todos sempre VOANDO literalmente. Eu tava a 160 e eles passavam por mim como seu eu tivesse dirigindo devagar. Ou seja, 200 km/h pra cima. Muito legal.

Mas não pensem que correr na Autobahn é coisa de gente jovem só. É muito engraçado olhar pro lado e ver que você está sendo ultrapassado por uma velhinha de cabeça branca, e o pior, ver que ela ainda está batendo papo, como se andar a mais de 160 fosse a coisa mais normal do mundo. Bom, pra eles são.

Outra coisa muito legal é o GPS. O carro que alugamos, que era uma perua Astra da Opel, tinha GPS, que por sinal salvou nossa viagem. Tá certo que de vez em quando ele se perdia, fazia a gente andar em círculos ou então sair de uma rua e depois voltar para a mesma. Mas o mais legal é que ele avisa sobre os perigos da estrada, se há acidente na frente ou então se há engarrafamento. Pra dar um belo exemplo, na volta para Frankfurt o GPS nos avisou que à 5 km do ponto onde estávamos na estrada havia um engarrafamento, e então ele perguntou se gostaríamos que ele recalculasse o trajeto e fizesse um desvio. Aceitamos e então ele nos mandou sair da estrada onde estavamos e andar por dentro de uma cidade por cerca de uns 10 km. E quando me dou conta vejo que estamos numa estrada secundária à estrada em que estavamos, totalmente livre, enquanto a outra estava completamente parada por causa de um acidente. Então o GPS manda pegar o próximo acesso a esquerda,ou seja, estavamos voltando pra estrada engarrafada. Mas, por incrível que pareça, o acesso dava direto atrás do ponto do acidente, ou seja, onde a estrada já estava totalmente desobstruída. Fantástico! O GPS deu um jeitinho brasileiro e fugiu do engarrafamento. Nos poupou mais de 1 hora, eu acho. Ou seja, salvou nossa pele, pois senão a Lu e a Bia teriam perdido o trem para Maastricht.

Bom, assim que eu tiver as fotos vou postar sobre a viagem então.

Abraços.

Forneck